Jerusalém

Branca qual a neblina, a brisa nos montes.
E o cheiro de relva
Levado pelo vento da noite
Na melodia dos pássaros.

A letargia eterna do cedro
Agarrada à ilusão,
Esse povoado deserto
Em sua alma uma muralha.

Dirigimo-nos de novo aos lagos,
Ao templo pela ponte talhada
O hino convidava ao santuário
Do antigo povoado

E nos covis dos montes
Milhões de estrelas a brilhar
Ao Mar Morto retornamos
Os passos de Jericó seguimos
Rumo ao brilhante povoado.

Sou eu o clarinete de tuas melodias
A cantar louvor a ti
E minha alma engrandecer.

Sou menor dos teus filhos
Um dos derradeiros trovadores
Mas trago em minha boca teu nome

Como de Serafim um ósculo
E se eu te esquecer
Meu povoado brilhante
De chelpa e grandeza
Todo de luz 
escuridão se tornará .

Sou eu o clarinete de tuas melodias
A cantar louvor a ti
E minha alma engrandecer.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 04/05/2015
Reeditado em 05/05/2015
Código do texto: T5230328
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