***SAUDADES DE ALGUÉM***

Em tempos de lucidez, armavam santos e loucos

Pretendendo da vida todos os problemas sanar

Ainda que imensos, porém, em números poucos

Só sabiam exatamente conjugar o verbo amar!

Mas, o ser humano se encontrava solitário

Com um estranho misto de saudade e de dor

De vez em quando se ajoelhava em um oratório

E clamavam a Deus para não morrer de amor!

Aquela tua saudade queimando no meu peito

Naquela dor fria e cortante que nem se via...

Aos poucos o corpo vai se entregando ao leito

Na espera de mais um dia que logo amanhecia!

….E tudo assim, sucessivamente,

...........Só vai se repetindo,

….....................Dia após dia!

Irlene Chagas
Enviado por Irlene Chagas em 04/05/2015
Código do texto: T5230206
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