NA LUZ DO AMOR
Chamuscas o meu corpo
Com teu beijo submerso e quente
Deixando ele no ponto
Como massa "al dente"
Nas tuas pupilas-sementes
Me perco e esqueço de ser gente...
Minha viagem é astral iridescente
Muito além do sol nascente cavernoso e profundo
Teu colo é meu altar florescente
Contigo voo na velocidade da luz leve e em frações de segundos
Ultrapasso a limitação da ponte imaginaria
Além das ilhas Canárias e das estrelas luminárias
Lá onde o além não tem a gravidade do mundo
Nem pontes interligadas por alças viárias
Cavalgo nas ondas e quebro as correntes marítimas
Quando fecho meus olhos e encontro os teus
Mergulho na paz oceânico-nirvânica do silencio profundo...