Retorno.

O espinho entre as águas cristalinas,

A laurear os tragos desta laguna;

Ás vezes que ali me deflagro.

É, bem próprio sangrando em saudade.

Embora eu, busco estar a ti encontrar,

Minhas mãos estremecem aos sentidos;

Trazendo as areias bem pequenininhas.

Vou me esquecendo da vida longínqua.

Retorno como um pássaro andante,

As pressas para o mar lânguido,

Tendo a linha esquerda dos céus.

De polca aos amarelos do sol,

Caído nas beiradas azuis infernais!

Verto ás lágrimas que nos acarinham.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
Código do texto: T5225014
Classificação de conteúdo: seguro