VENTRE DA TERRA... VIDA!
Eu sou fogo na inocência
Não canso em arremates
Meus seios onde flamejam o orgulho
Meu ventre é mistério
Não há disfarce.
Acalento a tristeza no pôr do sol
Desesperanças em esperanças ouço bater
Tempo adianta o fim
Afora percorro o jardim.
Baterás por mim as fragilidades e incertezas
Montanha é minha ciência
Estrada onde moro luminosa
Lastima e consola
A mocidade que acaba a beleza
Sou pó da natureza.
Foge e foge na brasa e cinza
Beijo os retratos em livros da minha vida nomeado
Vou nua no ventre da terra
Sozinha no tempo ouço a escrita
Na graça essencial do mistério inefável.
Jey lima valadares**itagibá**28-04-2015**23:00