Gênese.

Ei-ver-te nas escamadas flores?

Pois dos meus vícios trelas perfumes!

Oh, linda planta das borboletas,

Entre as mãos que caem o arão?

Acunhas o finito dos falsos,

Na dobra do dia sou teu nadir!

Caldante da oliva penada,

O gênese dos meus pensamentos.

Por especular-te das fornalhas,

Perdida aos brilhos das estrelas?

Lá bem no alto das nuvens, estais!

Se tanto lhe chamo de minha luz?

Logo teces este meu coração,

Pois sois, o nunes da minha pele.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
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