AO MEU AMOR
ah... o amor... esse sentir que descentraliza o que cristalizado está, deixando-nos à deriva da maré que nos joga em idas e voltas de eternos encontros. que belas suas palavras e como sempre na medida exata de quem sabe o valor desse sentir.
-E quando souberes do amor, avisa-me para que dele tenha notícia.
-E quando provares do amor, iluda-me para que dele tenha malícia.
-E quando dizeres do amor, inunda-me para que dele tenha astúcia.
-E quando ouvires do amor, diga-me para que dele tenha eminência.
-E quando gostares do amor, fale-me para que dele tenha consciência.
-E quando viveres do amor, anuncia-me para que dele tenha vivência.
-E quando fugires do amor, deixa-me para que dele tenha abstinência.
Poemas inspiram a gente, feito brisa deixa -nos o soprar da maresia em nosso pensar...