O mestre.

Você falhou demais, agora você está com medo.

Sua cabeça dura e surda, não escutam o coração gritar.

Você acredita em cada briza sutil.

Se esquece, de que sempre vem a chuva... E chove.

As linhas em seus braços.

Vindas de onde, seu medo habita.

Quando o mestre, move as linhas.

Você abraça os espinhos, das gentis rosas.

Encantando seu nariz.

E você nem percebe.

O ventriloco, usa a sua boca.

Sussurra em seu ouvido, o que só você entende.

As linhas em seus dedos, fazem eles trabalharem.

E o trunfo das vozes, funciona para alguns gemidos, gemidos...

As linhas em seus pés.

Te faz dançar, a dança deles.

Sua mente está vazia e sem defesa.

Então, ele põe as mãos, na sua cabeça.

E penteia seus cabelos.

O mestre está lá.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 28/04/2015
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5223723
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