Amor I
Eterno em seu brilho
Completo em sua complacência
Raio dourado
Chuva serena
Dobra os grandes
Consola os pequenos
Alaude da exuberância
Sortilégio da intolerância
Tu que é e nunca deixa de ser
Que é tido e visto de muitas formas
Mas que em sua forma nunca à de se ver
Queima o egoísta
Exalta o humilde
O deleite e o prazer
O pesar e o morrer
Nada nega
Ninguém escolhe
Fulgente
Sobre suas leis todos dormem
O senhor dos senhores
Que passa como um silvo prateado
Sobre a casa dos horrores
A imagem de nossas crianças
Traz lagrimas para a arrogância
Complacente com a temperança
Ah de ser sempre a eterna esperança
Não há palavras que o descrevem
Sentimentos que o assemelham
A pena é fraca, o papel é curto
Para as grandiosidades do amor soturno