Duas peças, uma só...
Olhando nos olhos
Pudemos ver
Dentro um do outro
Algo que queríamos amar
Duas peças completas
Mas que misteriosamente
Perfeitamente se encaixavam
Formando outra peça, mas uma só
E na existência de ambas
Não tinha uma falta
Mas alguma forma de ligação
Que nos fazia parecer apenas um
Um amor raro, genuíno
Simples e sereno
Foi brotando pelo desejo
De fazer do outro seu alvo de amar
Compartir vida
Compartilhar dores e temores
Dividir medos, sem medo.
Pois desamor é uma impossibilidade em nós
O que vimos dentro
É valioso a ponto de lutarmos
É vivo para cuidarmos
E obra divina para contemplarmos
Amizade verdadeira
Amor franco
União de dois corações íntegros
Num amor sem data para terminar