Vida

Quando criança cheia de esperança
Minha mãe dizia: - vai pra escola menino!
Eu a obedecia; andava quilômetros a pé,
E impulsionado pela força da magia eu ia.

Contente, carente olhando para frente,
Porque minha história eu ainda construía.
Nem tímido nem falastrão, mas no coração
Muita alegria e paixão ao ver o sol
Nascer e a vida prometer um novo dia.

Errado ou certo, os amores eram eternos,
Não havia céu nem inferno, verões
Nem invernos, bondade e maldade
Sobressaiam, porém, só afeição
Meu pacato coração á vida oferecia.

Cresci, vivi e senti o peso da responsabilidade;
Que de verdade me fez crescer, amar e ser amado
Para no universo do amor vencer
Atrocidades do homem que vida ceifa para não morrer.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/04/2015
Reeditado em 28/04/2015
Código do texto: T5221715
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.