VÊ COMO PENSO...

Sim, amaste-me, eu bem o sei...disseram teus olhos...

E eu nada disse...Tu estás certa;

as tuas mágoas, teus desenganos, recolhe-os...

A nos separar...uma porta aberta?...

Mas, se amor é fogo, vê como penso e o que já foi dito:

nunca se apaga!...é infinito!...

As melodias que na “vitrola” tocavam; sim eram pra nós!...

O silêncio foi meu; não sei bem por que...

Em pensar que estando tão próximos; a sós...

Ó, céus...te queria...ó, céus...em mim crê...

Porém, que me culpes, o direito concedo;

mas não digas que não te amei...o fiz em segredo!...

Ardil. Traição...Sim, confesso, sou réu...

Beijei outra boca, deitei noutra cama...

Mas, nem mesmo aquEle que se encontra no céu;

dizer-te poderia, “ele não te ama”!...

Me acusas não amar-te, e não te condeno;

porém sou a vítima de meu próprio veneno!...

Vem, te espero no altar; não é tão tardio...

Crê nas palavras sentidas; tão francas...

Eu sei que tu sentes o mesmo arrepio...

Vem cultuar o amor, no movimento das ancas...

Ontem eu te perdi; porém há um ditado que diz:

NUNCA É TARDE PARA SER FELIZ!...

(GERALDO COELHO ZACARIAS)

INSPIRADO NO POEMA "EQUÍVOCO" DE EMA MOURA;

PUBLICADO NO BLOG http://emoura-brokenwings.blogspot.pt/2015/04/equivoco.html

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 26/04/2015
Código do texto: T5221440
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