Tá quente, tá frio
Aquele vestido de tecido fino
Solto sobre a pele
Insinuava, buscava...
Excitava
Eu despia aquele corpo
E aquele corpo...os meus pensamentos
Sabíamos disso, é claro
Fazia parte do momento
Um corpo buscando um olhar
E um olhar correspondendo ao corpo
Brinquedo de corações que se desejam
Antigo jogo do “tá quente, tá frio”
O fio fino e suave do algodão
A transparência do vestido de condão
Pouco a pouco estimula a trama
Até nocautear os incautos amantes