Tá quente, tá frio

Aquele vestido de tecido fino

Solto sobre a pele

Insinuava, buscava...

Excitava

Eu despia aquele corpo

E aquele corpo...os meus pensamentos

Sabíamos disso, é claro

Fazia parte do momento

Um corpo buscando um olhar

E um olhar correspondendo ao corpo

Brinquedo de corações que se desejam

Antigo jogo do “tá quente, tá frio”

O fio fino e suave do algodão

A transparência do vestido de condão

Pouco a pouco estimula a trama

Até nocautear os incautos amantes

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 26/04/2015
Código do texto: T5221066
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