Almas de Olhos.
Espinho do meu sangue caído;
Lábios de minha boca farta,
Fera do meu leito amoroso,
Suave duquesa do coração!
Mulher amante amada minha?
Rosas de amor de minha paixão;
Nas vendas dos anjos cinzelados?
Almas de olhos escravizados.
Olga, das nuvens sentidas e,
faladas aos perfumes de amor!
Neste peito longínquo tu moras.
Atada sob minha alma nua,
Na realização, dos meus sonhos,
Teu corpo, sobre este, meu corpo!