Sou Delírio .
Afogando a calma de estar?
Renascer pela carne vivida!
Os brilhos de nossas mãos na face;
As línguas correndo atrevidas...
Tocar, os corpos nus, aos dedilho...
Dizentes, nas peles dos lábios;
Amanhecer de prazer, no olhar.
Os poemas mais belos são canções!
Conceda-me a nota de amar,
Nesta canção de seus momentos!?
Diga-me, em quais cantos, sou haver?
Encostada na parede cinza?
Te ouço gozar e não gritar mais,
Pois, sou delírio, na sua alma.