Sou Delírio .

Afogando a calma de estar?

Renascer pela carne vivida!

Os brilhos de nossas mãos na face;

As línguas correndo atrevidas...

Tocar, os corpos nus, aos dedilho...

Dizentes, nas peles dos lábios;

Amanhecer de prazer, no olhar.

Os poemas mais belos são canções!

Conceda-me a nota de amar,

Nesta canção de seus momentos!?

Diga-me, em quais cantos, sou haver?

Encostada na parede cinza?

Te ouço gozar e não gritar mais,

Pois, sou delírio, na sua alma.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/04/2015
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