Sinues.

Apanhes meus lábios no ventre,

Envolva-me no leito os perfumes!

De onde floram gemidos gozos...

Desças ó mulher meu corpo nu!?

Atraia-me, no prazer da noite.

Com sua voz ímpar delicada,

Com o calor dos céus és espelho,

Assoprando o mel, nesta boca.

Flagro o banhar do teu corpo nu;

Adentrando no íntimo, meu ar!

Em grivo semelhante, abdicas.

Na saudade desta sua boca?

Sinues teus delírios, nas coxas,

Pondo, os meus dedilho, aos gritos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/04/2015
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