MARCAS DEIXADAS


Nas manhãs ensolaradas acontecia algo
Estranho em corpos suados pela estrada.
Caminhada rotineira pertinho de algo.
Veio de lá, foi de cá ao encontro da vida.

Talvez raridade ou fatalidade pelo que,
A química gerou naquele instante frenético.
Marcas deixadas por amor ou sem amor,
Mas reinou desejo, sexo bem apaixonado.

Coração batendo, olhos brilhando e mãos
Geladas nas manhãs ensolaradas que por
Incrível não queimava a pele macia gostosa,
Da criatura sem haver apresentação, só olhares.

Quantas histórias relatadas de ambos os lados.
Do passado, presente, da ficada mais tempo...
Foi então que caiu na armadilha do ficada, passado.
Não houve impedimento por reinar liberdade no momento.

Sem pretensão não restou dúvidas que ficaram
Marcas parecendo tatuagem em forma de violão.
Surgindo o que diz a canção mais ou menos assim:
Demorei muito pra te encontrar, agora quero só você...
Assim ficaram as marcas deixadas para sempre no ser.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 25/04/2015
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