ESPANHOLA

Do mediterrâneo ao agreste,

Beleza jamais vista

E poeta que se preza

Não contesta.

É poesia teu sorriso.

Pérolas brancas recém

Colhidas do mar.

Mágico caminhar,

Num bamboleio de

Quadris.

Caolhos os olhos

Seguem aos confins.

Formas esculturais,

Estradas da perdição,

Perde-se a direção.

A cabeça gira,

A boca aberta.

Fico capengando

Feito mariposa atônita

Na luz de teu olhar.

Espanhola prenda minha,

Que bem me fazes,

Como é bom te amar!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 11/06/2007
Código do texto: T521987