ESPANHOLA
Do mediterrâneo ao agreste,
Beleza jamais vista
E poeta que se preza
Não contesta.
É poesia teu sorriso.
Pérolas brancas recém
Colhidas do mar.
Mágico caminhar,
Num bamboleio de
Quadris.
Caolhos os olhos
Seguem aos confins.
Formas esculturais,
Estradas da perdição,
Perde-se a direção.
A cabeça gira,
A boca aberta.
Fico capengando
Feito mariposa atônita
Na luz de teu olhar.
Espanhola prenda minha,
Que bem me fazes,
Como é bom te amar!