caracóis
ficou no tempo
velhos momentos
tardes de sol
sorveterias
praças a dois
aquela esquina
ruas desertas
vidas abertas
fugiu nas vagas
do pensamento
vida esquecida
canto de estrada
nos caracóis
minha lembrança
voa em tapetes
da fantasia
minha alegria
céu e jardim
vento e bonança
minha criança
minha criança
que vive em mim
ficou no tempo
ficou no lenço
ficou no pelo
ficou na pele
do nosso zelo
ficou no braço
ficou no beijo
ficou nas garras
do teu desejo
ficou no céu...
ficou na água
dos nossos lagos
ficou na noite
dos nossos brilhos
ficou nos trilhos...
sidnei g. vilches. (18/02/2004 - uma “viagem” aos anos dourados...)