Á NOITE, APENAS Á NOITE!
Noites de tormentos e alucinações
Que os sonhos e visões
Atravessam meus parvos pensamentos
Clava que crava esta alma triste
Presa a um passado que insiste
Corroer friamente meus sentimentos
Visões das noites que decapitam as lembranças
Comendo esfomeada a última esperança
Como carrasco, algozes matam meu futuro.
Quando deveria haver um belo amanhã
Que seria melhor do que o agora quase juro
Mas as noites me devoram de manhã
Jogando a velha carcaça porta afora