A EXCLUÍDA


Verdade declarada leva a exclusão total.
Faz doer coração pelas emoções vividas.
Chocante para outrem quando a excluída
Não querer aceitar sozinha a perda, revolta.
A divina é posta fora por imposição, metade.

Escreve impiedosamente os assuntos
Ouvidos ignorando pessoas desconhecidas,
Amadas por outro ente, pois não consegue
Viver sem, por motivos sabidos traídos.
Amante amiga falece pelo pecar inocente.

Que se faz amanhã sem o outro ilusão,
Atuante em esconderijo anônimo, faltar?
Em diálogo do esquecer é realmente incrédulo.
De preferida passa a ser excluída ignorada.
Pela integridade não pede retorno, sente falta.

Haverá desarmonia futura pela desconfiança
Quando o amor reinava, mas não havia nada.
Confissões mil vezes ditas confiando no ser.
Jamais sofrer só, pois não se nasce para isso.
Volta à mente o violão de estimação preferido.

Talvez quebrado, jogado no lixo da desilusão.
Ah, se pudesse procuraria para arrumar
Com muito carinho aprendendo o seu toque
Na eterna música clássica ouvida certa vez.
Surge vontade de aprender a tocá-lo suavemente.

São os enganos da vida, as saudades das
Paixões que, chegam de mansinho fazendo
Transformação imensa nos seres que dizem
Amar sem compromisso, pois amar não
Não é pecado e, como diz uma canção...
Que se dane o mundo, eu só quero você.






 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 24/04/2015
Reeditado em 24/04/2015
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