AUSCHWITZ
Ao vermos aquelas filas,
De gente magra e incerta,
Sendo conduzida essa gente,
Por enorme porta aberta.
Chegada em vagões abarrotados,
Açoitada por soldados austeros,
Essa gente de vida ceifada,
Separando famílias, esse flagelo.
Ali se cumpre a lei brutal,
Do desrespeito desumano,
Havia olhos muito assustados,
E mãos trêmulas, gesto insano.
Chaminés com fumaça constante,
Fila de gente diante do prédio,
Conhecidos que desapareciam,
Sem anúncio, doença sem remédio.
A famigerada insensatez,
Num misto de assassínio, covardia,
No desastre desses facínoras,
Envoltos na insônia, na agonia.
Dessa forma, tomados pelo ódio,
A desfaçatez acometida por um triz,
Era esse e tantos outros Campos,
Essas fornalhas de Awschvitz.
2.015