Alma Tinta.

E por onde eu devo caminhar;

Com poucas letras nesta confissão?

Que a ti dediquei até o fim...

Me enlouqueces com teus desejos!

Na dor hoje, permaneço, em paz,

Atracado pelo horizonte...

Meus sonhos calados, assistidos!?

Mas você deve pensar, o que há?

Sobre os teus lábios deito-me,

Sobre as espumas de amores!?

Regando as mínguas pelo ares.

Defronte meu corpo nu, me banhas?

Com sua língua insinuante,

Transpassando, minha alma tinta.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
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