Implorantes .
Neste teu corpo nu endeusado?
Tu olga és meu destino fânio...
Com os delírios dos seus lábios?
Sou, vosso, réu anjo de palavras.
Avergas teus carinhos na pele?
Sufoca-me aos versos ardentes;
Beije-me, a boca brandamente.
E, colhas meu corpo aos êxtases.
No gelar do tempo a recolher?
Tasca-me teus bálsamos insanos?
Embebedando-me, com teus seios.
Afaga-me sob o leito escravo,
No haver de nossa composição!?
Implorantes, deste adro perdão.