Implorantes .

Neste teu corpo nu endeusado?

Tu olga és meu destino fânio...

Com os delírios dos seus lábios?

Sou, vosso, réu anjo de palavras.

Avergas teus carinhos na pele?

Sufoca-me aos versos ardentes;

Beije-me, a boca brandamente.

E, colhas meu corpo aos êxtases.

No gelar do tempo a recolher?

Tasca-me teus bálsamos insanos?

Embebedando-me, com teus seios.

Afaga-me sob o leito escravo,

No haver de nossa composição!?

Implorantes, deste adro perdão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
Código do texto: T5217193
Classificação de conteúdo: seguro