Retornado.

No boreal das rosas frescatas

em crivo de linhos-amarguras

cá, deflagras meu peito amante

sobre o lençol, de nossos lábios.

Povoa-me estridente mulher

pelo arco da noite filtrada.

Sob o turvar negro da alma?

No simples beijo teu, retornado.

Encontrando o tempo da arte,

às paixões sóbrias replicantes.

Com as almas galopantes em paz!

Ante miramar, na luz da lua

redobras de carinhos o mel cróceo,

à se deslizar, por minha boca.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
Reeditado em 23/03/2021
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