CHUVA DE LAGRIMAS
São tantas as águas que correm para o mar
São muitos corações com lagrimas a rolar
Que não sei o que faço com esta vida atoa
Nesta tarde com a chuva que não para
O sol nesta terra é coisa rara
O vento bate e quase vira minha canoa
Quando vou em busca de algo especial
Em terras bem distantes da orla universal
Já estou todo molhado e com a roupa rasgada
Comendo peixe cru e tremendo de frio
A minha amada que outrora sumiu
E me deixou sonhando em alta madrugada
Será que ainda vive, será que me quer
Abraçado a um travesseiro como se fosse a mulher
Molhando a fronha com lagrimas do passado
Essa canoa daqui a pouco vai a pique
E os tubarões farão de mim um pique nique
Gloria a Deus nas alturas e a todos muito obrigado!
Escrito as 15:53 hrs., de 22/04/2015 por