CHUVA DE LAGRIMAS

São tantas as águas que correm para o mar

São muitos corações com lagrimas a rolar

Que não sei o que faço com esta vida atoa

Nesta tarde com a chuva que não para

O sol nesta terra é coisa rara

O vento bate e quase vira minha canoa

Quando vou em busca de algo especial

Em terras bem distantes da orla universal

Já estou todo molhado e com a roupa rasgada

Comendo peixe cru e tremendo de frio

A minha amada que outrora sumiu

E me deixou sonhando em alta madrugada

Será que ainda vive, será que me quer

Abraçado a um travesseiro como se fosse a mulher

Molhando a fronha com lagrimas do passado

Essa canoa daqui a pouco vai a pique

E os tubarões farão de mim um pique nique

Gloria a Deus nas alturas e a todos muito obrigado!

Escrito as 15:53 hrs., de 22/04/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 22/04/2015
Reeditado em 22/04/2015
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