De Perto
Olhe nos meus olhos
Chegue perto
Diga-me se não quer
Provar este prazer
Nada impede senão nós mesmos
Nada temos que pare
Quando o fogo no coração cresce
As palavras, nem se precisam mais
Micro segundos no lapso de tempo
São milhares de sentimentos misturados
Sensações constantes e complexos
De querer o bem querer em se querer
Mutuamente ligados por cordas invisíveis
Todo nosso corpo convergido
Integralmente compelido no simples tempo
Que se tem no agora
O ar que existe é o ar que respiramos um do outro
Nada a nossa volta importa
Tudo perde significância...
Só existe nós, agora é só nós dois.
E os lábios a se tocarem
De modo simples, quase ingênuo
O vulcão de emoções, inconstante crescente
Implode em nossas veias a flor da pele