Não brinco de amor

Um dia em certo momento

Busco teu olhar

Meu desejo secular

Minha mão a suar

Tarde fria, noite sombria

Lareira aconchegante,

Livro misterioso, viagens alucinantes

Eu aqui no frio, não canso de esperar

Meu rumor, brando

Meu quarto apertado

Minha cama chama por ti

O silencio me consome

Não paro de pensar em ti

Escuto na sombra um zombar

O eco do silencio, ao longe estar

Não escrevo por escrever

Vivo por te ter

Não brinco de amor

Chamo ele por teu nome, rosa flor.