SER DE GIZ...

SER DE GIZ...

(Luciane A. Vieira - 21/04/2015 - 22:36h)

Disseste que gasto

A palavra 'amor' sem

Realmente a sentir...

Que palavras são falsas

Não têm um rumo

São incertas...

Inseguras...

Incestos, talvez...

Será que, um dia sequer,

Percebeste meus gestos,

Meus afagos...

Os meus carinhos apenas

A se doar...

Nunca, nem mesmo a

Recíproca pedi em troca...

Quando me magoavas eu

Apenas, no cantinho,

Aguardava precisares,

Novamente, de meus

Abraços... e meu

Sorriso parecia

Encantá - lo...

Enganei - me...

Eras minha fantasia

A ilusão era companheira

Na estranha face de

Um sentir que, em

Teus lábios, não

Teve alento... em

Teu sorriso, não

Teve afeto... em

Teus passos não foi

Um caminho...

Em tuas palavras eu

Fui um retrocesso... em

Meu coração, derretido de

Insano amor não

Compreendido, tu

Foste a semente que

Germina e doa

Seu fruto a me

Ensinar que, SIM,

Eu sei amar... Só não

Consigo me fazer

Amada na paz e

Com a simplicidade que

Sei doar de meu

Eu... que é simples

Como eu...

Sou qual giz: uma

Escrita que se

Apaga...