Calouras.

Tu és a flor, à essa dor tocada!?

Embora só, meu corpo têm ninhos;

Versos de ti, soam falsos desejos,

A ter no tempo este nosso prazer.

Sofro prudente para ser amado,

Nesta minh'alma fingida sagaz,

Do ar ao vento que se tinge voraz.

Pois a busco dos meus ternos afetos!

E, me calouras do beijo á vida?

Fico ardente nas falas do tempo,

Espere flor, pelos atentos tremor.

Da vida tens, os meus abraços bélicos!

Sobre os céus das avelãs ricas?

Em belas mãos, és minha flor primícia.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/04/2015
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