A GATA DE BOTAS

Foi só te avistar

Pro sorriso surgir

Quando consegui me acalmar

Você me vê e sorri

Uma garota de face sutil

Mexe comigo, tenta o poeta

Louca de escrita vil

Paixão eloquente desperta

Contigo posso prever

Quem melhor se enxerga

Te vejo em sua própria íris

Castanha esverdeada

Mulher que altera o tempo

Faz o sábado ficar necessário

É o dia que consigo lhe ver

É o dia que faz renascer

A poesia em mim enraizada

Pra você alvinha, ficar avermelhada

Escrevo, reivento e prevejo

Antes do conto, um novo beijo

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 10/06/2007
Reeditado em 24/11/2009
Código do texto: T521547
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