CABARÉ.
Naquela noite a solidão me envolveu os sentimentos, e eu apelei por ir
A conhecido cabaré, onde muitas mulheres se vendiam por parcas bagatelas.
A beira da rua, meu Ford ano 29, semi-novo! Rodei com força a manivela,
Fiz funcionar! Olhei o céu, lua cheia, meu coração era uma lembrança a sentir...
Sentir lembranças e frustrações. Lembrei-me de Abigail, o doce amor que me preterira!
Em vão minhas horas lhe perseguiam seus passos, mas há tempos eu não a via.
Cheguei ao recinto, não sabia por que, de modo ansioso, meu coração batia...
Entrei no espaço onde estavam as alegres e sofridas adolescentes, quase desistira,
Meu palpitar me dava sentir algo inesperado... Adentrei e der repente vi Abigail,
Na penumbra da pouca iluminação... Lembrei-me e senti o doce amor,
Que nenhum preconceito jamais desfaria... Seus olhos, em mim, mostravam dor...
Pela primeira vez, vi que nela, havia no coração, o que nunca sentiu!
Nada lhe indaguei, abraçou-me chorando, minhas lágrimas rolaram, me senti aliviado!
Levei-a para sempre comigo, numa relação de amor, que nunca tínhamos experimentando!
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O conteúdo deste texto é ficção, qualquer semelhança com fatos é mera coincidência.