Resgato-a .
Voz sobre o tempo, diante nós!?
Às vezes, da primavera simples;
Juventude corre no meu sangue,
Ao abrasar, das suas coxas lindas.
Quero-te sob a lua cinzada?
Neste meu quarto, que se carece!
Brindas, minha alma de aromas,
Ao banhar-te, neste meu corpo nu.
Nesta aura, que o vento leva!
Sob os espelhos de vozes tensas?
Resgato-a dos meus sonhos tidos.
Deito-me em teus seios macios;
Por ama-la, cru, sinto a vida,
De sensação, nos gozos, do teu ar.