Almas Feitas .

Eh, se meu silêncio sorri-se?

O outono se despediria!

No tempo de cântico das rosas;

Amargas, de perfumes contidos.

Abrasando as cinzas do vulcão?

Dedicam na proeza das polpas,

O tributar de nossas algemas.

Me tenhas, agora sobre a cama.

Cá, consentir-me, de vós, donde vais?

De lábios abertos no quarto,

Nas densidades, do teu corpo nu.

Nesta lua que brilhantas, no céu?

Meu viver, suspendem entre cores,

Desaguam, das nossas almas feitas!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/04/2015
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