Soneto à bela
Por que mentias
bela e doce indomável,
se assim fazias
meus sonhos cada vez mais desejáveis?
Por que dizias que não me amava
refletindo palavras no mais cativante olhar?
Dissimulavas em tua face, em teu corpo,
em teu ser, o ser em sentimento que em ausência me quebrantava.
Em ti palavras tornam-se nas mais doces,
e sentimento, elementos tais o mais nobre se de amor fosses.
E és!
Agora guardo lânguido sentimento,
Cheio de dúvidas, me atormento,
Mas em latente amor que deseja aparecer-te, quero amar-te.