Pelos Sons .

Com as paredes nuas do beijo?

Meu corpo é seda, em frescores;

Pela noite amada, aos vinhos?

Rolam as almas de domínios...

Pelos sons, destas suas palavras?

Meus caminhos se abrem ao peito!

E o lençol cai de conivência;

Teu corpo vem desnudo para mim.

Sem nos atermos pelo destino?

Escorrem das veias, a maciez,

Dilatando nas sombras o prazer.

Nos beirarem de nossos lábios;

Deitas pelos chãos, aos meus dedilho,

Em gozos altos, grita meu nome.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/04/2015
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