Tais Aflita .

Leve, sua boca me procura,

E, no seu olhar, só delírios...

Dispersa na cama, o repousar,

Guardas, de íntimo minha voz.

Que ouvistes na noite amada!

Tais aflita no amanhã sem mim?

Sabes, que desejas um pouco mais;

Este prazer que nos molham juntos.

Ouças, o tempo da primavera?

As rosas não caem, em ti sem mim!

Por minhas mãos nuas, devaneies!

Deixes, apenas seu prazer saber,

Tens solidões, cale-se agora...!

Se tens amor, deite-se comigo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/04/2015
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