Passos

Sou de uma terra que desperta

quando as portas se abrem.

E a metade-noite da alma

revela-se em puro aroma

de rosas e manhãs.

Sou dos prantos sem cinzas,

dos horizontes

que não enrubecem a vida.

Sou, do sonho, artesã.

Quero crer na alegria da jornada,

sem pálpebras molhadas,

água doce, com perfume de mar.

E ao anunciar-me tua presença

que possas sempre ler essa sentença

sobre meu rosto:

- "Dou-te a minha paz".

(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 10/06/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T521132
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