Tributos .

Caio de afagos por teu corpo,

Preso no seu pescoço macio!

Ah, como entender essas horas?

Que se deleitam nuas conosco!

No girar da vida ás surpresas;

Dos teus lábios pretensiosos,

Ao velejarem no rol das almas;

Vão, atrevidos e cautelosos!

Para o meu sonhar despedido,

Procurando seu corpo amado;

Os olhos noturnos, se acendem.

E tocam de vazios as nuvens;

De contos pela lua escrava...!

Por tributos, aos corpos carentes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/04/2015
Código do texto: T5209635
Classificação de conteúdo: seguro