Pastoreiro
Cai à noite e o vento que sopra meu rosto
Inspira solidão de avassalar a alma
Nos morros desertos a vida é incerta
Para quem a desesperança no olhar carrega.
Ouço o pio do Jacu entre a quaresma florida
O canto do Sabiá na palmeira centenária
E nas folhas que balançam vidas
Apontando para a paisagem agora enluarada.
Mas a noite persiste, minha alegria é triste
À alma em desavença.
Nas casas de pau a pique uma criança chora
A reivindicar o que na verdade não existe.
Ansiosamente espero que o clarão da lua
Ainda na montanha me alcance
Faça minha estrada iluminada
Para que eu possa enxergar o amor que há em ti.
Cai à noite e o vento que sopra meu rosto
Inspira solidão de avassalar a alma
Nos morros desertos a vida é incerta
Para quem a desesperança no olhar carrega.
Ouço o pio do Jacu entre a quaresma florida
O canto do Sabiá na palmeira centenária
E nas folhas que balançam vidas
Apontando para a paisagem agora enluarada.
Mas a noite persiste, minha alegria é triste
À alma em desavença.
Nas casas de pau a pique uma criança chora
A reivindicar o que na verdade não existe.
Ansiosamente espero que o clarão da lua
Ainda na montanha me alcance
Faça minha estrada iluminada
Para que eu possa enxergar o amor que há em ti.