Carinhos Suaves .

Nos silêncios dos beija-flores?

Se surrupiam as lealdades.

Entregues, no tempo d'areias!

Ah, se chamar bastasse!Seria?

Um fruto, que cai por desejos;

Na aurora blindada das rosas,

Adentraria-me de colibri,

Pelos dias do verão selvagem.

E veria no sol, seu abrandar;

Deixando-a, caída, amada;

Nas vísceras das tâmaras...

No desaguar de uma estrela,

De carinhos suaves, plangente;

Sob o prazer que à ti, ab-rogas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/04/2015
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