Veneno .
Ouço seu amor, em persuasões;
Na flor de labirintos, além-mar!
No derramar da colmeia viva;
Teus olhos brilham entre os fins.
Faças, meus lábios te verem?
Trilhar veneno, em minha alma;
Aos doces encantos do teu corpo,
Vens, aos passos da imaginação?
Te amar, nesta flor de pecados;
Restando-me os chãos, caminhantes!
Beirando as nuvens ocidentais.
Amputai, as folhas dos girassóis;
Frentes e densas, aos nossos céus,
Se cá convéns, de calor, nas vidas!