Veneno .

Ouço seu amor, em persuasões;

Na flor de labirintos, além-mar!

No derramar da colmeia viva;

Teus olhos brilham entre os fins.

Faças, meus lábios te verem?

Trilhar veneno, em minha alma;

Aos doces encantos do teu corpo,

Vens, aos passos da imaginação?

Te amar, nesta flor de pecados;

Restando-me os chãos, caminhantes!

Beirando as nuvens ocidentais.

Amputai, as folhas dos girassóis;

Frentes e densas, aos nossos céus,

Se cá convéns, de calor, nas vidas!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/04/2015
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