Amor, delírio ou destino?

Amor, delírio ou destino?

Amor de certos dessentidos

Como se pode tanto sentir, tanto querer

mesmo longe afora o mar vagueia

— amar, amar e amar e pra vida inteira?

E Amei...ah, como amei e nem tampouco viu o quanto

— dedicação, loucura, ternura e extremos

Cismou meu coração, teimou me a alma,

Sonhos suaves de amor

não eram difíceis de se ter

(por que não foram?)

Eu, você, ambos, nós, outra terra

Oásis, templo ou paraíso

Campo e águas só nossas escorriam de alegrias vividas

E num sobrepujar estranho

fiquei sem meu grande amor

e nem sabia o quanto grande ele o era

Me restou seu nome, sua voz — que só eu ouvia

na suavidade da brisa, no sussurro noturno

Da sombra solitária do arvoredo

na harmonia dos astros que não toco

Nos suaves toques de algum violão,

Que à noite o silêncio realçava

lágrimas quentes apertadas de saudade

Lançei fora meu prazer do meu seio ardente.

Ah! quantas vezes, quantas

Senti tua pele comigo,

junção do ser e de tanto querer;

teus suspiros eram me cantigas de gostos

respirava-me ao escorrer-me nos seus lábios

Perdia-se nos meus cabelos envolto

Na mágica fragrância de te se produzir em mim

instantes de prazer que nunca de mim desfaço

Cada sorriso seu era uma esperança,

E cada esperança, mais um enlouquecer de amores.

Ludeletras
Enviado por Ludeletras em 14/04/2015
Reeditado em 28/04/2016
Código do texto: T5206869
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