Mar Selvagem .
Frente ao mar selvagem, amo-te!
És tão rubra, ó lua de marte!
Longe acompanhas, minha alma;
Tragas os beijos dela, selando.
Se de tão longe venho a ouvir!?
Soam pensamentos ao coração,
Entrego-me, aos meus denodos...
No decair dos corpos desnudos?
Força-me as energias a siar;
Desdenhas-me pelas empolgações,
Descobrindo, as horas amadas.
Em mar que velejam os corações.
Carrego-a ao meu sol nascente;
De beijos, toques minhas palavras.