Ordena-me .

Teus carinhos na alma amada,

Caio pelas solidões do vento!

Sentindo o molhar pelas nuvens;

O mar em figueira, suplicante;

De escravo na lua selante...!

Potente felicidade, venha;

Regras à nadar de minhas horas;

O silêncio, verto na alma.

Crivo andante a esta crava!

Deságua a fera no verso,

Calado da gigante aurora.

Se por ti, ordena-me o tempo ?

Encontra-me ao seu, amanhecer!

Nas pradarias ocas do amor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
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