Sonhos Perdidos .
Vivo aos seus sonhos perdidos,
Feito, as águas claras tormentas!
A alma nua de olhar na vida,
Calor no tempo, lábios reféns.
Ó doce inaudita floras;
O vento cai, às ondas mansas!
Celhas a vereda do mel brando.
Suave na voz entre a minha.
Perpetua-me o mal de te amar;
Olha-me ao teu corpo desnudo,
Suspires o sibilar de gritos.
Farpar-me, diante os teus grilhões!
Cá estou alentado, se lá vais;
Extensas, no vício de amar.