Sonhos Perdidos .

Vivo aos seus sonhos perdidos,

Feito, as águas claras tormentas!

A alma nua de olhar na vida,

Calor no tempo, lábios reféns.

Ó doce inaudita floras;

O vento cai, às ondas mansas!

Celhas a vereda do mel brando.

Suave na voz entre a minha.

Perpetua-me o mal de te amar;

Olha-me ao teu corpo desnudo,

Suspires o sibilar de gritos.

Farpar-me, diante os teus grilhões!

Cá estou alentado, se lá vais;

Extensas, no vício de amar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
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