Segrego teus Lábios .

Passeando nesta sua mente,

Devagar ao tempo do coração!

Nos andares, a serem iludidos;

Ah, como o vermelho é branco!

Estas minhas veias se clareiam,

No doce orvalho que se fiam...

Contanto, segrego teus lábios.

À tensa noite densa entre telas.

Passeio, todo seu corpo nu,

No transcender do meu delírio;

No branquear do pavão, florido.

Figurante, nas asas do vento;

O clarear da rosa do teu beijo,

Em minha alma se despedaça.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
Código do texto: T5205220
Classificação de conteúdo: seguro