Epílogo .

O sabor despejado dos teus lábios;

Dobra-me, sinto-a , me curvo,

Terás minhas mãos ardentes!

Teu corpo refém de minha boca.

As vezes que sinto teu molhar,

Gritado nas paineiras ocas,

Oh, silêncio dos barcos!

Estejam por mim , de laços feitos.

Acorde-me, as massagens suaves,

Um gelar, epílogo d'amor...

Seguidos, no capítulo final.

Abrace-me no teu coração!

Afogue-me nas loucuras...

E venhas, me, acalmar agora.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
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