O Sossegar .

As flores são, o ar de palavras;

O teu aroma é na palpara!

D'olhar n'alma caminhante,

A ventar viajo no teu sonho.

No vime sublime há gotejar;

Despeço da pureza baldia.

Por teus beijos, ouço palavras;

De caminhos, voam entre vinhas.

O tempo escondido entre nós;

O sossegar, de minhas loucuras.

Pelas manhãs, conhecidas em, ré!

Na vida tenho o amanhecer.

Por descer, n'almas, a lágrima!

Me tornando, sua crisálida.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
Código do texto: T5205091
Classificação de conteúdo: seguro