O sobrevivente

Vi a folha cair

A rosa brotar

O céu desaguar

O sol enxugar.

Vi a banda passar...

Tudo novo, de novo

Com marcas, sem marcas

O renovo

O (re)início, o meio, o fim.

Permanente?

Só um tal amor que ficou

Sem querer

Sem poder

Sem dever.

Nasceu por quê?

De repente surgiu:

Não premeditou

Não jurou

Não nutriu.

Um ser diferente

O sobrevivente

De amores mil.

Vânia Magalhães
Enviado por Vânia Magalhães em 11/04/2015
Reeditado em 23/02/2017
Código do texto: T5203674
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